sexta-feira, 28 de junho de 2013

Há sempre esse desejo que o grande dia seja hj. Há sempre aquela breve lembrança todas as manhãs... um sutil desejo ao entardecer e a noite, quando chega o cansaço, a mesma decepção de ser mais uma dia...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tem sido tão difícil...
Eu já aceitei o fim dos meus sonhos....
Eu só não aceitei a falta que L... me faz :(
A estranha calma que antecede o desespero, eu sinto agora!

domingo, 23 de junho de 2013

Os resultados não sairão como o esperado.
Serão muitos planos e esperanças frustradas, mas não irei mais me lamentar! farei o que for preciso pra que tudo seja aprendizado! Agora, será necessário construir novos sonhos e fazer dos sonhos passados belas lembranças pra que a vida não se torne insuportável! Afinal, aprender nunca é perda de tempo!

sábado, 22 de junho de 2013

As revoluções acontecem aqui dentro... essa seria a famosa carta que a maioria dos meus "amigos" já ouviu falar... É estranho escrevê-la! mesmo tento pensando nisso durante boa parte da minha vida...
São apenas despedidas, isso deveria ser simples, mas agora são tantos sentimentos e conflitos dentro de mim que fica difícil de expressar. Não gostaria de esquecer de nada!
Há tanto tempo venho sonhando com uma grande mudança, há tempo venho escondendo meus medos, minhas dores, meus sonhos... sempre o medo! o medo dos julgamentos, das reações... Eu nunca quis decepcionar ninguém! eu sempre tentei atender todas as expectativas, mas isso nunca foi possível, eu nunca consegui ser o que as pessoas queriam, isso foi um peso durante toda minha vida...
Fora isso, eu vivi carregada de dores, de lágrimas, de traumas, de medos... eu não superei cada momento da minha infância, aqueles que poucas pessoas conhecem: o abuso sexual, as brigas do meu pai, as lágrimas de todos... eu vivi atormentada por essas lembranças que tanto me causaram medo, angústia, revolta... de certa forma eu até superei algumas coisas, mas a vida sempre foi complicada pra mim, ou melhor, eu nunca consegui me adaptar as complicações inerentes a vida... eu nunca gostei de viver... andei toda essa existência desejando voltar pra um lugar que eu não sabia ao certo onde ficava... nunca vi a vida com bons olhos e aquela alegria comum que a maioria das pessoas sente eu nunca experimentei...
Me dói decepcionar mais uma vez, mas eu sinto uma necessidade enorme de machucar-me, de sentir dor, de ver meu próprio sangue escorrer, de sentir meu corpo perdendo a força... na verdade, tudo não passa de um pedido desesperado de socorro, de atenção... um grito que fale além da própria voz e que seja não só ouvido, mas sentido...
Que ninguém se culpe, eu tive o amor verdadeiro da minha família! isso me fez caminhar por tanto tempo! confesso que ainda seria suficiente por todas as minhas existências, mas me sinto cansada, extremamente cansada...
Eu fico me perguntando se seria mais fácil passar por isso se L... gostasse de mim, se ele se importasse realmente comigo e me oferecesse um abraço pra me me proteger de mim mesma...
Pode ser que não faça diferença, mas eu só consigo pensar que sim, eu só consigo desejar um colo, um carinho, aquele silêncio confortável de quem já não precisa dizer nada, apenas estar junto...
O mundo desmoronando e eu não consigo me conformar com tudo que me foi tirado, com tudo que está perdido... eu não consigo me conformar que no meio desse caos nem amor existe...
Falta em mim uma certa vontade de ver a vida com bons olhos... como um brinquedo quebrado eu ando passando de mãos em mãos pela vida, sem sentido, sem importância...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Hoje quando ia pro trabalho, me deparei com uma cena comum e ao mesmo tempo tocante. Talvez seja a influência da proximidade do dias dos namorados que me deixou sensível (coisa rara hahaha), não sei! O fato é que a cena me chamou atenção: um casal de meia idade sentados no ônibus, próximos de onde eu estava. Ela, do lado da janela, cabeça no ombro dele, olhos fechados. Ele, cabeça encostada na dela, olhos fechados, e o que mais me chamou atenção, a mão dele sobre os olhos dela, de modo que formasse uma pequena sombra para que o sol não tocasse seu rosto. Um gesto banal, o de cuidar de quem se ama... Fui o restante do percurso observando-os e foi assim todo o caminho, a cada pequeno movimento dela, em resposta, um pequeno cuidado dele...
Fique ali, como uma criança carente a observar um brinquedo caro que nunca terá... Permaneci imóvel, apenas olhando, me questionando sobre tudo que eu ouvi sobre o amor durante a vida inteira, sobre tudo que vivi, sobre minhas desastrosas experiências amorosas (kkk), sobre como aprendi a desacreditar no amor... Em fim, fiquei ali, boba, constatando que eu não sabia até aquele momento, que eu gostaria muito de amar, mas principalmente de ser amada...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MINHA HISTÓRIA - PARTE I
Eu decidi contar minha história... Escreverei fragmentos soltos dela, de acordo com meu desejo de escrever, e no final, talvez, ela possa fazer sentido pelo menos pra quem ler! Talvez ninguém venha a se interessar, mas um dia, por acaso alguém vai ler e descobrir que minha vida foi uma mentira!
Nasci no dia 11 de novembro de 1986, no mesmo dia do aniversário de 5 anos da minha irmã Adriana! Dizem que fui seu presente, mas sempre achei que nascer no mesmo dia que ela foi um privilégio pra mim! Até hj tento compensá-la por dividir seu aniversário comigo!
Tenho mais um irmão, Adriano, falarei sobre ele depois!
Fui uma criança esperta, inteligente e bem precoce! Lembro de uma forte admiração por meu pai, sentimento que não perdurou por muito tempo...
Quando criança já era assim carente, lembro-me de cenas em que eu me escondia e chorava pq acreditava que as pessoas não gostavam de mim, não lembro de onde vinha esse sentimento, apenas lembro de ser bem forte!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eu não tenho mais a calma no fim da tarde... e tudo que parecia fazer sentido está me sufocando...

Eu quero me desfazer de cada uma das minhas coisas até que não sobre nada que me prenda aqui... até que não sobre nada que se prenda a mim...
Eu preciso olhar um rosto conhecido, eu preciso do abraço de um amigo... eu preciso de coisas impossíveis...